quinta-feira, 19 de junho de 2008

Passeio de trem em Fortaleza - uma crônica do cotidiano

Segunda-feira, meio da manhã, destino Estação Ferroviária João Felipe. No caminho tenho a sensação de estar fazendo um City Tour pelo centro Histórico de Fortaleza. O ônibus sai da minha casa pela avenida Aguanambi sentido D. Manoel, no caminho vejo o Dragão do Mar, o Mercado Central de frente para o Forte N. S. da Assunção, depois o Passeio Público e ao fundo o Mar da Leste-Oeste, daí continua até a antiga cadeia publica (hoje centro de artesanato) onde desço do transporte.

Como o horário de pico no trânsito já havia passado, tudo parece mais calmo. Estranho, pois esperava encontrar o ritmo acelerado da segunda-feira. Pela fachada, a estação João Felipe tem uma arquitetura estilo art decó. Sinto-me voltando no tempo e já no Hall de entrada vejo uma placa que indica "Construído por Dom Pedro II". O passado me deixa por alguns instantes, percebo que no terminal há lanchonetes, televisor na parede e até uma ilha digital montada pelo Sesi no vagão de um trem reformado.

Continuo minha expedição fotografando os espaços do terminal de trem. As pessoas me olham com curiosidade, uma senhora até me perguntou se eu era de fora. Ouço uma campainha e vejo as pessoas começarem a se apressar. Caminho até o guichê para comprar a passagem de trem, tento pagar meia, mas o caixa me informa que deveria ter comprado o bilhete em outro lugar. Me envergonho pela falta de prática, não queria ser vista como turista, por isso, digo que esqueci e pago inteira mesmo, um real. Ainda bem que não precisei escolher o destino naquele momento.

A Estação não está lotada, mas algumas pessoas correm para não perder o trem que está saindo. Vou andando bem devagar prestando bastante atenção como se fosse a primeira vez que entro ali. Já andei de trem na João Felipe algumas vezes, sempre fazendo trabalho do colégio ou faculdade, como agora. Nunca peguei o trem pela simples necessidade de me locomover até a região metropolitana de Fortaleza.

Deste lado, sinto, novamente, retornando a um passado. Mesmo com as pessoas vestindo malhas e jeans, com fones de ouvido e sacolas de plástico , o ambiente é bucólico. A paisagem e o som do trem me provocam saudade. Estranho, de quê eu não sei, não vivi nada marcante nesse lugar. O som do trem desperta minha atenção, ao olhar vejo que sai fumaça da máquina, como nas antigas Marias Fumaças, me pergunto o que será que alimenta os trens de Fortaleza.

Caminho até o fim da parada aonde os trens passam. Vejo homens trabalhando nas ferragens e minha vontade é descer pelos trilhos, no entanto, por medo que os funcionários me chamem atenção desisto. Por que não peço autorização? Estou fazendo um trabalho para a Universidade. Sou tão desinibida para essas coisas, tenho tantas perguntas a fazer, podia discutir sobre o metro de Fortaleza talvez, fotografei até uma placa de 1997 que diz o montante do investimento na época, R$ 534.175.103,08. Não faço nada disso, deixo o vento e a sensação de nostalgia me envolverem. A oportunidade de parar e estranhar um pouco a vida me seduz mais do que a investigação jornalística. Quero ficar só, calada, faz muito que não fico assim. Fim de semestre é sempre uma loucura.

Penso em pegar o trem, caminho em direção a um que acaba de chegar, será que vai para Maracanaú, Caucaia ou apenas Barra do Ceará. Olho para um relógio antigo na parede do terminal e vejo que já são 11h. Lembro que não vai dar tempo, tenho compromissos a tarde e preciso tentar ao menos almoçar. Ainda assim entro no trem e faço umas fotos. As pessoas nas cadeiras parecem não gostar muito da presença da minha câmera. Este vagão aparenta ser novo, talvez seja um dos reformados que vi no jornal. Entro em outro vagão, mais acabadinho, mal acabo de fotografar ouço a sineta avisando a saída do trem, mas um lembrete de que o tempo não pára. Saio do vagão.

Gostaria que o trem me levasse pra longe, lugares inusitados e misteriosos, todo trem tem um quê de mistério. No entanto, esse aqui de Fortaleza aparenta viver no limiar entre o charme e o desprezo, só me levaria a lugares populares, comerciais e industriais. Nossa! Quanta arrogância nas minhas palavras, imagine o números de pessoas que precisam do trem para trabalhar em Fortaleza? Elas são a verdadeira razão de ainda existir este transporte ferroviário.

Já de saída da estação decido perguntar a um funcionário o que está fazendo nos trilhos. Ele conta que todos os dias limpa com um facão os trechos em que os trilhos mudam de direção, tira pedras e capim, em seguida um outro homem passa óleo nas ferragens. Penso como um sistema inventado há tanto tempo ainda perdura nos dias de hoje. Já estou me desconcentrando do estranhamento, preocupo-me sobre o quê escreverei para a disciplina do professor Eduardo, queria estar de férias, calma falta pouco.

De volta ao hall a caminho da saída decido tomar uma água de coco, talvez uma tentativa de prolongar essa manhã. Quem me vende a bebida é uma moça chamada Sueli, simpática ela começa a me perguntar sobre fotografia, se sou de Fortaleza mesmo, quando digo sim ela afirma que morei fora. Sou receptiva, porém um pouco monossilábica, ela não se intimida e começa a me contar sua vida, diz ter adotado uma menina maravilhosa e vai busca-lá para que eu bata um foto delas. De fato a bebê é linda e até parece com a Sueli. Daí, faço várias fotos e ainda saio prometendo uma volta a estação para levar as fotografias reveladas.

Na volta para casa penso como as vezes é simples quebrar a rotina, basta se permitir. Esta semana disse a uma amiga que de tão cansada até tinha preguiça de para falar com possíveis conhecidos na rua. Me senti horrível com essa constatação. Logo eu tão afetiva! Sueli, a vendedora que mal me conhecia, me tratou de forma tão amigável e tocou meu coração. Ele me fez perceber as minhas correrias podem me fazer mesquinha. A mim resta uma esperança, pois estar sensível diante as observações confessadas nesse blog revelam meus traços de humanidade. É importante perceber que a automatização não tomou minha vida.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Google - O rei da Net!

Daniel Mendes Leão é mais um dos que não conseguem viver sem o Google. Para ele que nasceu em Recife, reside em Fortaleza e, ultimamente, trabalha em Belo Horizonte, lidar com a internet é quase uma prerrogativa para sua sobrevivência. Daniel trabalha, em Minas Gerais, como Gerente de Negócios do Instituto Brasileiro de Qualidade e Gestão Pública – IBQGP (instituição sem fins lucrativos que trabalha prestando consultoria e serviços tecnológicos para a melhoria do SUS). Ele também dá consultorias de Webmarketing, profissão nascida no contexto da sociedade da informação. Como se já não fosse muito, este rapaz de apenas 30 anos, também, toca vários instrumentos percussivos e é pai da Magnólia, dividindo sua vida em pastas e janelas como um desktop de computador.

Este blog entrevistou Daniel Leão na tentativa de compreender como o Google, inicialmente, um projeto de Doutorado criado em 1996, na Califórnia, EUA, mudou a maneira das pessoas acessarem a internet.

1. Camila Garcia: Quais são os serviços do google que utiliza no seu dia-a-dia? Para quê finalidades?
Daniel Leão: Primeiro uso a pesquisa como praticamente todo cidadão conectado no mundo. Uso o google docs, pois nossa equipe publica lá planilhas, listas, atividades, e documentos onde todos envolvidos podem acompanhar a evolução do projeto e suas pendências. É muito bacana se usar esse serviço também com o recurso de compartilhar e discutir, porque um documento pode ser acessado e compartilhado com várias pessoas em modelo colaborativo.

Usava muito a agenda do google, muito mesmo, mas depois que voltei a usar o Palm pra registrar meus compromissos e agenda de contatos, deixei de usar a agenda online, pois ela é falha nos recursos de sincronia com dispositivos móveis.

Uso o google maps pra traçar rotas, orientar destinos e apontar questões importantes do meu trabalho. No IBQGP, usamos a API do google maps pra integrar em nosso sistema. API é uma forma de fazer integração entre sistemas com o que tecnicamente chama-se "passagem de parâmetro".

Uso o google adwords pra divulgar serviços e produtos de clientes que eu dou consultoria e fazer com que navegadores cliquem até chegar em seus sites. Uso também o google adsense integrado em minhas páginas pessoais (e de clientes) para monetarizar estes sites, eles passam a receber valores do google dependendo dos seus cliques.

Também o google notes pra agrupar informações de pesquisas pela internet, é uma ferramenta em que você copia trechos de sites diferentes que mantém um assunto similar, pra uma pesquisa, dessa forma você pode retornar depois a ferramenta do google e pesquisar com tudo já marcado e separado.

Uso o gmail (claro) que em minha opinião é o melhor email na web pela sua interface toda em ajax e possibilidades de integração. E uso o gtalk para conversar com outros usuários do gmail. Uso também o google groups para administrar grupos de discussão de assuntos variados e principalmente dos grupos musicais que participo (Cocos do Norte, Tambor Caboclo do Benfica). NÃO USO ORKUT !!!

Uso o google alerts que me manda informações de uma determinada página quando muda ou busca publicações sobre um assunto específico que eu escolha. Uso o google reader para juntar rss e feeds de sites que eu costumo acessar com freqüência, dessa forma em um ponto único para leitura. Também uso o google base pra publicar listas e tabelas na internet que podem ser pesquisadas em temos gerais... É como ter um banco de dados com interface na web já pronta. E por fim uso o google analytics nos serviços de webmarketing.

2. C.G.: Decidi realizar a entrevista com você por saber que utilizava o google analytics para dar consultoria de webmarketing. Como funciona esse acompanhamento?
D.L.: O google analytics é uma ferramenta que você integra no seu site e ele passa a rastrear todo tipo de acesso e monta relatórios e gráficos bem compreensíveis. Uso o google analitics desde o comecinho quando não era ainda aberto ao público em geral e vi a sua evolução. Hoje administro 16 sites com a ferramenta.

3. C.G.: No caso do google analytics, qual a sua opinião sobre uma empresa virtual
vigiar os tipos de acesso que as pessoas fazem na net?
D.L.: A palavra certa é analisar e não vigiar. Não estamos falando de segurança e sim de marketing de acesso. Diariamente várias pessoas (centenas, milhares) acessam sites que tem um objetivo específico, como por exemplo, VENDER. As estatísticas do google analitics vão mostrando por onde o usuário encontra sua página, o quanto ele navega, dá até pra identificar como é fácil ou difícil ele chegar à página de venda efetivamente, e em qual processo de venda (ex. selecionar produto, por no carrinho, preencher cadastro, pagar, confirmar compra) ele deixa o site sem concluir toda operação. Essas estatísticas são vitais para um processo de análise e reengenharia do site para facilitar a experiência do usuário e consequentemente facilitar a sua compra.

4. C.G.: Uma empresa que cerca o consumidor com tantos serviços capazes de monitorar a vida dos usuários da rede invade a privacidade de seus clientes?
D.L.: Acho que você está falando de algo mais amplo, de perda de privacidade, rastreamento de seus interesses e gostos, tudo para lhe bombardear com spams, promoções e etc. Nesse caso, o google tem os links patrocinados, ou google adsense. O nome adsense decomposto quer dizer Ad (anúncio) Sense (sensível)... Daí sensível ao quê?! Ao contexto... Contexto da pesquisa ou do seu email. Quando você abre um email no google e lê seu conteúdo (ex. eu lhe falando que comprei um Lada Nivea 1991)... Do lado direito da tela tem alguns anúncios do tipo... Compre seu 4x4, ou Trilhas Fácil, ou WebMotos e etc. Muita gente considera isso perda de privacidade, eu particularmente não ligo pois penso que minhas informações não são usadas a não ser pra me mostrar propaganda. Duvido que seja armazenada por muito tempo (o google estaria ferrado de espaço em disco e servidores) e duvido também que qualquer comportamento louco que o usuário tiver, que essa informação cairia em mãos indevidas capaz de fazer algo contra este. Enfim... Acho que sou muito pequeno diante desse mundo de dados.

5. C.G.: Como era seu trabalho antes do google?
D.L.: Antes do google eu tinha que voltar para o escritório para escrever emails, pois eu tinha tudo armazenado no meu computador por conta de espaço em disco. Antes eu me perdia ao enviar inúmeras versões de um mesmo arquivo por email para várias pessoas e hoje podemos compartilhar informações no mesmo documento. Antes do google a pesquisa não era tão integrada assim.. Hoje podemos pesquisar imagens, links, documentos, páginas e locais de interesse plotados num mapa ou numa imagem satélite, essa convergência é a cara do google.

6. C.G.: Em que os serviços podem melhorar?
Podem convergir ainda mais, podem ter mais serviços para plataformas móveis, pode criar ferramentas offline, como por exemplo, eu ler meus emails no gmails sem conexão na internet e escrever emails no avião e enviar quando conectar o meu computador no escritório. Podem criar mais interfaces de sincronismo entre informações e dispositivos

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A convergência midiática no Ensino Superior

Todos os dias as empresas de telecomunicações investem em interatividade e convergência com o objetivo de tornarem-se mais competitivas. O avanço das tecnologias digitais impulsionou essa corrida pela convergência. A tendência é que todas as organizações busquem atender as necessidades dos usuários. Ainda que com cautela, o meio acadêmico também assume passo a passo o uso das ferramentas tecnológicas de convergência.

As universidades já perceberam o potencial pedagógico da mistura de mídias. As instituições que oferecem ensino a distância já utilizam ferramentas de vídeo e áudio nas atividades que ministram pela internet para seus alunos. Exemplo disso é a Universidade de Fortaleza que possui um Núcleo de Ensino a Distância com profissionais das áreas de pedagogia e comunicação produzindo conteúdos para serem transmitidos pela internet.

A interatividade pode ser observada nos sites das grandes universidades brasileiras. Eles apresentam-se como verdadeiros portais. A Universidade de São Paulo, a maior em número de pesquisas do país e terceira na América Latina, oferece em seu portal acesso a teses e dissertações da instituição, portal em quatro línguas, currículos dos pesquisadores e entre outros serviços que interessam a comunidade acadêmica.

Na página principal da USP há ainda um banner com links para os produtos de mídia produzidos na universidade. Rádio, TV, jornal e revista são contemplados como uma verdadeira agência de informações interativas. A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e a Universidade Federal do Rio de Janeiro também já perceberam o potencial da rede e mostram em seus sites suas produções com hipertextos interativos.

A PUC de São Paulo atualiza diariamente o site de sua TV Universitária. Os conteúdos vão desde coberturas institucionais até o trabalho da informação geral para a sociedade. A UFRJ possui um serviço semelhante ao jornal O Povo, no Ceará. Ela disponibiliza seu jornal impresso na internet no mesmo layout do papel que é distribuído nas ruas.

São os estabelecimentos de caráter científico, cultural e profissional, integrados as mudanças sociais e tecnológicas da nova sociedade da informação. A internet é a vitrine de modelos de convergência. Por isso, as universidades estão ousando diante dos padrões educacionais tradicionais e incorporando a convergência midiática.


terça-feira, 1 de abril de 2008

Internet Colaborativa: Pulo do gato da Web!

A democratização da internet é um processo crescente e traz com ele o surgimento da sociedade da informação. Ler, assistir e ouvir conteúdos pelo mundo já existia desde a massificação dos meios de comunicação, mas o pulo do gato com a web está na possibilidade também de produzir seu próprio conteúdo.

O termo Web 2.0 está na boca dos internautas desde 2003 e faz referência a uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma web, como wikis, por exemplo. Não faz referencia as especificações técnicas da internet, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores

Na rede todos podem ser jornalistas, apresentadores, editores, músicos e artistas. Nesse ambiente há espaço para todos mostrarem seu trabalho. No you tube MacGyvers pelo mundo postam vídeos feitos com equipamentos dos mais variados tipos e qualidades. É vídeo clip, curta metragem, vídeos antigos ou simplesmente um banho na Tia Zefinha.

Se há público para tantos produtores o tempo mostrará. O fato é que alguns conseguem destaque. Bandas como Teatro Mágico usaram plataformas colaborativas para divulgar seu trabalho alcançando êxito. Sem se submeter aos arranjos da televisão ou ao jabá para as rádios a banda tornou-se referência entre a juventude Emo do Brasil.

Segundo o site Palco MP3, em 2007 as músicas do Teatro Mágico registraram uma média de 670 mil downloads/mês No Youtube, são mais de 2 mil vídeos, sendo a maior parte postada pelo público. Em busca no orkut aparecem mais de 200 comunidades relacionadas e a oficial contabilizada em mais de 70 mil membros. Os shows sempre esgotam os ingressos e a internet foi a principal ferramenta de divulgação do projeto.

Diante de tanto conteúdo a rede revela a vocação para banco de dados. Ela está assegurando a memória das produções culturais, além, claro, de democratizar a informação.

terça-feira, 11 de março de 2008

Blogs de política - jornalístico no novo espaço público


Os blogs são a personificação da democracia na internet. Seu surgimento facilitou e ampliou o acesso a produção de conteúdos para a rede de informações. Eles apresentam-se como espaços de livre debate e já conseguem repercutir seus conteúdos para além do mundo virtual. Exemplo disso são os blogs de política acompanhados com fervor por jornalistas, políticos, marketeiros e sociedade.

A internet tem mudado a forma como as pessoas se relacionam com a informação. Surgiu com ela uma nova esfera pública fragmentada e por vezes excludente, mas, também, potencialmente interativa e democrática. O ambiente criado da Rede possibilitou o surgimento de novos espaços de discussão. É curioso observar como certos blogs jornalísticos podem exercer uma influência no agendamento da mídia hegemônica. Mesmo, indiretamente, eles personificam à resistência dos setores contra-hegemônicos da comunicação.

Os blogs de política, geralmente, trazem informações sobre os bastidores do poder e análises dos assuntos agendados pela grande mídia. Atuam como fiscalizador sobre as gestões dos governos denunciando os abusos do executivo, legislativo e judiciário. Os mais acessados são feitos por jornalistas que já possuem credibilidade na sociedade. Lá, esses profissionais encontram espaço para abordar os conteúdos que as empresas de comunicação vêem com cautela. O jornalista Eliomar de Lima, do jornal O Povo, no Ceará, é um dos que ilustram esse cenário. Ele possue um blog, não vinculado a sua empresa, no qual escreve diariamente.

Talvez o papel dessa ferramenta na nova esfera pública seja mostrar que a sociedade não está tão alienada como se pensa, pois, muitos participam do debate por meio dos blogs. Daí a conclusão que os blogs podem configurar a reconstrução de um espaço crítico no interior do campo político do jornalismo on line.

Leia blogs de política